Dia 10

Brasil 3 x 1 Costa do Marfim - Johanesburgo/Soccer City - 15:00

No futebol, estamos acostumados a ver um jogo ser estragado por uma má arbitragem. Contudo, me parece que a partida de hoje ganhou em emoção com a péssima atuação do juiz francês. A falta de pulso do apitador tornou a partida muito mais nervosa do que ela deveria ser. Os brasileiros ficaram incomodados com a violência dos africanos e se mostraram muito mais dispostos do que na estréia, o que certamente ajudou na construção dessa vitória.

Kaká e Luís Fabiano finalmente deslancharam e foram os melhores em campo. Dois golaços do camisa nove (aos 25 do 1º tempo e aos 5 do 2º) e duas assistências do camisa 10 (Elano marcou o terceiro aos 17).

Uma pena que Luís Fabiano tenha ajeitado a bola na mão. Uma pena que o juiz não tenha marcado a falta. Uma pena que as pessoas fiquem relativizando o erro.

Sigo preocupado com o posicionamento dos volantes. Me parecem distantes da zaga, como pode ser visto no gol de honra dos marfinenses, marcado por Drogba.

Kaká só subiu no meu conceito com o lance da expulsão (ainda que não tenha sido o ato mais inteligente)

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Itália 1 x 1 Nova Zelândia - Nelspruit - 11:00

A Itália levou o gol cedo, num lance onde deveria ter sido marcado o impedimento. Smeltz se aproveitou da posição adiantada para demonstrar oportunismo e abrir o placar, logo aos 7 minutos. A resposta até que não demorou. De Rossi sofreu pênalti e Iaquinta converteu aos 29. Mas a reação italiana era mais na base da vontade do que na qualidade. E assim sendo acabou parando na Nova Zelândia que lutou muito para fazer a Zebra aparecer na África.

Parecia claro que só um erro defensivo Neozelandês daria a vitória para a Itália, e esse erro não aconteceu, graça as grandes atuações de Nelsen e Paston.

Na Itália De Rossi segue sendo o único jogando um futebol condizente com a grandeza da azzurra.

Sigo achando que o maior pecado de Lippi foi a convocação.

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Paraguai 2 x 0 Eslováquia - Bloemfontein - 08:30

Com problemas na criação do meio campo, Gerardo Martino adotou a mesma solução usada por Tabarez no Uruguai: A entrada de um um atacante como enganche. Deu certo, o Paraguai mandou no jogo. Vera abriu o placar no primeiro tempo, chutando com o lado de fora do pé após passe de Barrios.

A Eslováquia ainda não conseguiu justificar sua presença na copa. Praticamente não ameaçou o gol de Villar. Levou o segundo gol com justiça, no chute de Riveros.

O estádio parecia estar assustadoramente vazio. Desconfio muito desse público divulgado pela Fifa.

Gostei mais do uniforme do Paraguai com a meia listrada.